19 de abril de 2021

Operadores lógico-discursivos

  

Olá, professores!

Sabendo da importância dos operadores lógico-discursivos para a construção de sentidos dos textos nos eixos da oralidade, escrita e leitura, o blog trouxe nessa publicação um material para repertoriar seus estudantes.
Nosso objetivo não se resume a oferecer uma lista de marcadores para consulta, mas de fornecer uma base de elementos coesivos, a fim de que os estudantes possam também analisar diferentes usos desses elementos nos textos nas mais variadas esferas discursivas, comparar e aplicar de modo eficaz.

Baixe o PDF AQUI.





Cordialmente,

Daniela Santos 

14 de abril de 2021

Desafio literário: Playlist Musical Comentada

PDF - Clique aqui.

Olá, professores! 

      Nós te convidamos a promover um Desafio Literário com seus estudantes!

    Que tal orientá-los a criarem uma PLAYLIST MUSICAL COMENTADA? Gostou da ideia? Quer saber como pode planejar a atividade?

    Sob a hipótese de que estejam trabalhando com o livro "Dom Casmurro", de Machado de Assis, e, como meta de aprendizagem, pretendam estimular seus alunos a reconstruírem e a refletirem sobre as condições de produção e de recepção desta valiosa obra literária brasileira, de modo a possibilitar a sua ampliação e compreensão por parte dos discentes. E, a partir de suas percepções diante da obra, interagirem qualitativamente com ela ou qualquer outra que seja abordada na escola, no que tange ao ponto de vista ético, estético e até político, inserindo-os em práticas de linguagem da cultura digital. Cabe então a pergunta: Que caminho percorrer perante a esse contexto?

    Primeiramente, é necessário pincelar uma das propostas que colaboram de fato com seus objetivos. Trazemos como sugestão a playlist musical comentada, pois carrega consigo o trabalho de curadoria que envolve a seleção de canções existentes nas plataformas de streaming. De forma simplificada, a playlist musical comentada funciona como um programa de rádio, em que o locutor apresenta ao ouvinte a lista de reprodução, tecendo comentários, porém em formato diferente do radiofônico AM/FM. Cabe ressaltar que, dentre as plataformas de serviço de streaming, temos Spotify, Rdio, Deezer, Apple Music, Amazon Music, YouTube Music, Tidal entre outras. 

    Recomendamos que seja feita a sondagem com as turmas para verificar quais estudantes têm contato com essas plataformas e quais ainda não. E, após esse diagnóstico, lançar o desafio a eles. 😍

  Mediante a curadoria em uma dessas plataformas, os estudantes precisam ser motivados a comentarem as relações de escolha criteriosa que julgarem pertinentes, entre a obra machadiana e as músicas listadas por eles, por exemplo. Essa interação dos estudantes com esses textos proporcionará, conforme Jaqueline Barbosa, a construção de novos sentidos, o estabelecimento de novas relações e até mesmo a expansão da consciência, na medida em que novas relações podem ser estabelecidas. 

    A fim de exemplificar, pegamos como base o trabalho da professora Naiara Chaves de Carvalho, relato de boas práticas no Boletim do Professor da Fundação Lemann, escrito por Paolla. Vocês podem ter acesso a apresentação do trabalho da professora Naiara pela Revista Nova Escola. Clique aqui. 

     Na culminância dessa atividade, recomendamos para socialização: murais virtuais como Padlet ou Wakelet, eventos ou publicações em redes sociais: Twitter, Facebook, Instagram, Tik Tok, YouTube dentre outros ambientes plugados ou despludados. Assim, eles poderão apreciar as produções dos colegas, comentar e/ou compartilhar. E mais, existe uma miríade de obras literárias aguardando o momento de serem desvendadas! A obra de Machado de Assis é apenas uma das possibilidades.

Assista ao vídeo abaixo da realização prática desse trabalho com a playlist comentada: 


Indicamos a oficina: “Produzindo uma playlist comentada”, de autoria de Jacqueline Peixoto Barbosa, professora do Departamento de Linguística Aplicada da Unicamp. Publicada originalmente na Plataforma do Letramento.


Nessa oficina encontrarão o passo a passo, inclusive com modelos de roteiro da playlist musical comentada.

Agora, vejamos o que traz a BNCC:

"O Eixo Leitura compreende as práticas de linguagem que decorrem da interação ativa do leitor/ouvinte/espectador com os textos escritos, orais e multissemióticos e de sua interpretação, sendo exemplos as leituras para: fruição estética de textos e obras literárias; pesquisa e embasamento de trabalhos escolares e acadêmicos; realização de procedimentos; conhecimento, discussão e debate sobre temas sociais relevantes; sustentar a reivindicação de algo no contexto de atuação da vida pública; ter mais conhecimento que permita o desenvolvimento de projetos pessoais, dentre outras possibilidades." (p.71)

Diante do tratamento das práticas leitoras às quais compreendem-se dimensões inter-relacionadas às práticas de uso e reflexão, elencadas pela BNCC, p.73, podemos destacar a reconstrução e reflexão sobre as condições de produção e recepção dos textos pertencentes a diferentes gêneros e que circulam nas diferentes mídias e esferas/campos de atividade humana, cuja habilidade se alinha:

"a analisar as diferentes formas de manifestação da compreensão ativa (réplica ativa) dos textos que circulam nas redes sociais, blogs/microblog, sites e afins e os gêneros que conformam essas práticas de linguagem, como: comentário, carta de leitor, post em rede social, gif, meme, fanfic, vlogs variados, political remix, charge digital, paródias de diferentes tipos, vídeos-minuto, e-zine, fanzine, fanvídeo, vidding, gameplay, walkthrough, detonado, machinima, trailer honesto, playlists comentadas de diferentes tipos etc., de forma a ampliar a compreensão de textos que pertencem a esses gêneros e a possibilitar uma participação mais qualificada do ponto de vista ético, estético e político nas práticas de linguagem da cultura digital". (BNCC, p.73)


Atividades como das playlists comentadas se entrelaçam ao eixo de produção de textos e são fonte de interação e de autoria (individual ou coletiva) do texto escrito, oral e multissemiótico, com diferentes finalidades e projetos enunciativos, como bem explicita a BNCC - p.76. Além disso, favorecem o engajamento com as competências específicas de Linguagens e suas tecnologias para o Ensino Médio:


1. Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar aprendendo.

3. Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para exercer, com autonomia e colaboração, protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, de forma crítica, criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista que respeitem o outro e promovam os Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável, em âmbito local, regional e global.

6. Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais, considerando suas características locais, regionais e globais, e mobilizar seus conhecimentos sobre as linguagens artísticas para dar significado e (re)construir produções autorais individuais e coletivas, exercendo protagonismo de maneira crítica e criativa, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.

7. Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as dimensões técnicas, críticas, criativas, éticas e estéticas, para expandir as formas de produzir sentidos, de engajar-se em práticas autorais e coletivas, e de aprender a aprender nos campos da ciência, cultura, trabalho, informação e vida pessoal e coletiva.


Confiram as habilidades a serem mobilizadas na BNCC:


(EF69LP46) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de obras literárias/ manifestações artísticas, como rodas de leitura, clubes de leitura, eventos de contação de histórias, de leituras dramáticas, de apresentações teatrais, musicais e de filmes, cineclubes, festivais de vídeo, saraus, slams, canais de booktubers, redes sociais temáticas (de leitores, de cinéfilos, de música etc.), dentre outros, tecendo, quando possível, comentários de ordem estética e afetiva e justificando suas apreciações, escrevendo comentários e resenhas para jornais, blogs e redes sociais e utilizando formas de expressão das culturas juvenis, tais como, vlogs e podcasts culturais (literatura, cinema, teatro, música), playlists comentadas, fanfics, fanzines, e-zines, fanvídeos, fanclipes, posts em fanpages, trailer honesto, vídeo-minuto, dentre outras possibilidades de práticas de apreciação e de manifestação da cultura de fãs. (p. 157)

(EM13LP21) Produzir, de forma colaborativa, e socializar playlists comentadas de preferências culturais e de entretenimento, revistas culturais, fanzines, e-zines ou publicações afins que divulguem, comentem e avaliem músicas, games, séries, filmes, quadrinhos, livros, peças, exposições, espetáculos de dança etc., de forma a compartilhar gostos, identificar afinidades, fomentar comunidades etc. (511)

(EM13LP53) Produzir apresentações e comentários apreciativos e críticos sobre livros, filmes, discos, canções, espetáculos de teatro e dança, exposições etc. (resenhas, vlogs e podcasts literários e artísticos, playlists comentadas, fanzines, e-zines etc.). (p.526)

(EM13LP47) Participar de eventos (saraus, competições orais, audições, mostras, festivais, feiras culturais e literárias, rodas e clubes de leitura, cooperativas culturais, jograis, repentes, slams etc.), inclusive para socializar obras da própria autoria (poemas, contos e suas variedades, roteiros e microrroteiros, videominutos, playlists comentadas de música etc.) e/ou interpretar obras de outros, inserindo-se nas diferentes práticas culturais de seu tempo. (p.525)


E no Currículo Paulista do Ensino Médio, podemos destacar as habilidades:


(EM13LP53) Produzir apresentações e comentários apreciativos e críticos sobre livros, filmes, discos, canções, espetáculos de teatro e dança, exposições etc. (resenhas, vlogs e podcasts literários e artísticos, playlists comentadas, fanzines, e-zines etc.). (p.83)

(EM13LP17) Elaborar roteiros para a produção de vídeos variados (vlog, videoclipe, videominuto, documentário etc.), apresentações teatrais, narrativas multimídia e transmídia, podcasts, playlists comentadas etc., para ampliar as possibilidades de produção de sentidos e engajar-se em práticas autorais e coletivas. (p. 92)

(EM13LP47) Participar de eventos (saraus, competições orais, audições, mostras, festivais, feiras culturais e literárias, rodas e clubes de leitura, cooperativas culturais, jograis, repentes, slams etc.), inclusive para socializar obras da própria autoria (poemas, contos e suas variedades, roteiros e microrroteiros, videominutos, playlists comentadas de música etc.) e/ou interpretar obras de outros, inserindo-se nas diferentes práticas culturais de seu tempo. (p.96)

(EM13LP53) Produzir apresentações e comentários apreciativos e críticos sobre livros, filmes, discos, canções, espetáculos de teatro e dança, exposições etc. (resenhas, vlogs e podcasts literários e artísticos, playlists comentadas, fanzines, e-zines etc.). (p.96)

(EM13LP21) Produzir, de forma colaborativa, e socializar playlists comentadas de preferências culturais e de entretenimento, revistas culturais, fanzines, e-zines ou publicações afins que divulguem, comentem e avaliem músicas, games, séries, filmes, quadrinhos, livros, peças, exposições, espetáculos de dança etc., de forma a compartilhar gostos, identificar afinidades, fomentar comunidades etc. (p.102)


Cordialmente,


Daniela Santos 


Referências:


BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em 11 abr. 2021.

BARBOSA. Jaqueline P. As práticas de linguagem contemporâneas e a BNCC. Disponível em: https://www.escrevendoofuturo.org.br/arquivos/8327/as-praticas.pdf. Acesso em 11 abr. 2021.

BIMBATI, Ana Paula. Ensino híbrido: conheça boas práticas de escolas públicas. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/20097/21-trilha-ensino-hibrido-planejamento-boas-praticas-para-escolas-publicas. Acesso em 11 abr. 2021.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista, 2019. Disponível em:https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wpcontent/uploads/2020/08/CURR%C3%8DCULO%20PAULISTA%20etapa%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em:11 abr. 2021.

Leitura Colaborativa Plugada: Com os olhos do coração, de Nicole Silva

  Olá, caros colegas!

    Apresento a vocês mais uma atividade de aventura solo adaptada à leitura colaborativa, realizada no formulário da Microsoft. O texto utilizado foi uma narrativa de memórias literárias "Com os olhos do coração”, da aluna Nicole Aparecida Andrade da Silva.

    Conheça um pouco mais sobre essa modalidade didática de leitura: leitura colaborativa. Para isso, acesse AQUI. Bem com se inteirar a respeito do gênero abordado: memórias literárias e ainda apreciar o texto da aluna Nicole na revista Memórias Literárias, coletânea de textos finalistas da edição da Olimpíada de Língua Portuguesa de 2010, confira no link, p. 74 -75.  

Linquei a seguir para quiser vivenciar a atividade de leitura ou caso pretenda fazer uma cópia do formulário/ duplicar, clique na imagem abaixo:

    É importante salientar que esse formulário foi elaborado, predominantemente, com questões de respostas abertas. Isso significa que os estudantes terão de digitar suas hipóteses em relação ao contexto que lhes será fornecido pela autora durante a leitura paulatina do texto.

    Creio que contribuirá, principalmente, com os professores que estão envolvidos com a Olimpíada de Língua Portuguesa. O objetivo da atividade é trabalhar com habilidades que promovam a atribuição de sentidos ao texto.

    Algumas propostas de pós-leitura foram sugeridas ao final do formulário, assim que o leitor finaliza e encaminha as respostas, recebe a seguinte mensagem:

Chegamos ao fim!

🤔 Quais foram as suas impressões da leitura?

🤔 Você considera que o título do texto está adequado e é instigante?

🤔 E o final te surpreendeu?

🤔 O que você achou da estratégia utilizada pela autora para prender o leitor na leitura?

🤔 Quais temas relevantes que o texto traz?

🤔 O que achou da ideia de ter lido um texto produzido por uma aluna de escola pública? Você se sentiu representado(a)?

🤔 Você acha que ela contou a história como coletou ou reinterpretou o relato oral fornecido durante a entrevista, tornando-o literário? Em outras palavras, será que ela “floreou” o texto?

😍 Olha quantas coisas temos para conversar depois desta leitura!!!!


Obrigada por permanecer até o fim. Abraços! 😜

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    É apenas uma sugestão, fiquem à vontade para editar e ampliar a abordagem com sua turma.


Um grande abraço a todos!

PCNP Daniela Santos

Mapa Interativo de Leitura

  “Ler é melhor que estudar”. Esta frase de Ziraldo, já famosa, virou botton e foi carregada do lado esquerdo do peito por parte de nossa juventude. Ela nos remete à ineficiência da escola e a sua distância em relação às práticas sociais significativas. Um depoimento de Miúcha, irmã mais velha de Chico Buarque de Hollanda e filha de Sérgio Buarque de Hollanda, historiador de Raízes do Brasil, pode nos esclarecer a razão da unanimidade desta parcela da juventude sobre como se aprende a ler fora da escola:

“Sua [de Sérgio] influência sobre Chico e os outros filhos se dava de forma sutil. As paredes da casa da família eram cobertas por livros, e o pai incentivava a leitura através de desafios. ‘Ele não ficava falando para a gente ler’, conta Miúcha. ‘Mas era um apaixonado por Dostoiévski, conversava muito sobre ele. Nós todos líamos. E tinha Proust, aquela edição de 17 volumes. Ele dizia, desafiando e instigando: ‘Proust é muito interessante, vocês não vão conseguir ler, é muito grande. Ah, mas se vocês soubessem como era madame Vedurin...’ Aí todo mundo pegava para ler.” (Regina Zappa, Chico Buarque, pp. 93-94). APUD ROJO, Letramento e capacidades de leitura para a cidadania.



  Montamos um itinerário de leitura para vocês, professores. Ao clicarem nessa imagem acima, terão acesso à versão em PDF, os hiperlinks foram inseridos nele. É importante salientar que as obras indicadas foram retiradas em sites de domínio público.

   Para a confecção desse material, usamos o Canva - template cartaz. O que acham de trabalhar essa proposta com seus alunos? 

Clique aqui para copiar o modelo e formular o seu.


Veja as sugestões dos leitores do LER+ :

  • Um livro que a personagem principal é um(a) artista.
  • Um conto de um(a) autor(a) que escreve para jovens.
  • Um livro com uma personagem que fala uma língua desconhecida.
  • Um livro com uma história que se passa à beira de um rio.
  • Um guia de exploração da natureza.
  • Um livro com a palavra "fantasma" no título.
  • Uma história vivida por uma pessoa confinada durante muito tempo.
  • Um livro com a palavra “liberdade” no título.
  • Um livro que engloba várias gerações de uma família.
  • Um livro relacionado a uma série.
  • Um livro que conta com um animal de estimação entre as personagens.
  • Um livro que combina o mistério com o humor.
  • Um livro sobre um império.
  • Uma história relacionada com museus.
  • Um livro em que o(a) protagonista viaje por vários países do mundo.
  • A biografia de um artista.
  • Uma história passada na Idade Média.
  • Uma novela gráfica (HQ).
  • Um livro com um título que começa por S.
  • Um livro em que se fala de uma revolução.
  • Uma crônica humorística.
  • Um livro com um protagonista que usa óculos.
  • Um livro com uma história passada num barco. 
  • Um livro sobre números.

Deixe uma dica nos comentários para nós!


At.te,

Daniela Santos 


Tutorial em PDF: montagem da Leitura Colaborativa Plugada no Forms da Microsoft

Olá, professores(as)!


Nós montamos um tutorial em PDF para auxiliá-los a produzir suas próprias leituras colaborativas plugadas, utilizando o FORMs da Microsoft.
Faremos, assim que for possível, um vídeo explicativo de como elaborar as paradas/ intervenções problematizadoras no texto de modo a mobilizar nos estudantes as capacidades de leitura necessárias para a construção de sua proficiência. Fiquem atentos(as) nas atualizações do nosso Blog para não perderem nossas dicas!
Neste momento, disponibilizaremos este passo a passo. Para baixá-lo, clique na imagem a seguir:




At.te,


Daniela Santos

Tutorial de como criar uma leitura colaborativa no formulário da Google

 

O que é Leitura Colaborativa Plugada?

    A proposta da Leitura Colaborativa Plugada veio da necessidade de adaptação de metodologias e de procedimentos didático-pedagógicos com suporte em ferramentas digitais que impulsionassem o contato dos estudantes com a leitura.  Em tempos de pandemia, decorrente da Covid-19, o distanciamento social (físico) foi uma exigência da circunstância da qual estamos ainda submetidos, tornando as aulas remotas um meio seguro de interação dos estudantes com seus professores e, claro, do contato com conhecimento mediado.

    É importante salientar que a leitura colaborativa é uma velha conhecida e aliada dos professores da educação infantil dos anos fundamentais, abordada nos PCNs e prevista também na BNCC - AI e AF do EF (p.96). Essa modalidade didática se vale de orientação específica para a formação de leitores.  “A leitura colaborativa é uma atividade em que o professor lê um texto com a classe, e, durante a leitura, questiona os alunos sobre os índices linguísticos que dão sustentação aos sentidos atribuídos.” PCN, p.72.

    Nesse sentido, ao ler o texto em voz alta para seus alunos, o professor realiza breves paradas em pontos estratégicos do texto, proporcionando a interatividade deles com o que se lê, de modo a possibilitar o levantamento das hipóteses, seguidas da confirmação ou a derrubada delas (negação). É um processo, conforme Bräkling (2012), de ensinar a ler, enquanto se lê.

    Esse modelo didático de leitura é diferente da leitura comentada. A leitura colaborativa/compartilhada requer a colaboração ativa dos estudantes no ato coletivo de ler, a partir de levantamento de hipóteses, que converge com a atribuição de sentidos. Já na leitura comentada, o professor faz pausas no texto para destacar, complementar ou explicar determinadas partes que ele acredita que os estudantes ainda não possuam maturidade para compreender o que está sendo posto no texto pelo autor ou enriquecer informações, trazendo elementos externos ao texto. São propostas distintas, fiquem atentos!

    Complementando a proposição da Kátia Bräkling, o professor antes de aplicar a atividade com sua classe/turma necessita organizar a pauta de leitura: escolha apropriada do texto em relação ao tema de interesse dos alunos, da complexidade do ano/série e do gênero que corresponda às expectativas de aprendizagem da escola, articulação dos objetivos de leitura ao material selecionado e apontamentos das paradas estratégicas, previamente.

Para a autora, a leitura colaborativa acontece em 3 etapas:

a)  Antes de se iniciar a leitura, ocasião em que se deve tematizar a ativação de repertório acerca do tema, gênero, autor e sua obra (temas recorrentes, contexto geral de produção, eventuais posições ideológicas, por exemplo), editora e sua produção, de tal forma que esses conhecimentos possibilitem ao leitor uma maior fluência semântica por meio da realização de antecipações a respeito de: a) o que poderá estar dito no texto; b) de que maneira estará dito (tipo de linguagem – variedade e registro; organização interna do texto; argumentos possíveis de serem utilizados pelo autor, quando se tratar de texto organizado em gênero da ordem do argumentar, entre outros aspectos); c) qual o possível contexto de produção do texto, entre outros aspectos. Nesse momento, deve-se recorrer a todas as informações linguísticas disponíveis, inclusive, por exemplo, título do texto, fonte (quando apresentada).

b) Durante a realização da leitura paulatina do texto, de modo a tentar provocar, nos alunos, a mobilização das habilidades de leitura em foco, na tentativa de recuperar os sentidos do texto. Nesse momento, é imprescindível que se leve em conta a necessidade de solicitar dos alunos a sustentação das respostas oferecidas ou nas marcas e recursos linguísticos presentes no texto, ou nos conhecimentos prévios do mesmo. É essa explicitação que irá “ensinando” aos alunos como ler: a explicitação dos procedimentos e estratégias utilizados pelos diferentes sujeitos.

c)  Depois da realização da leitura integral do texto, em especial quando se pretender o trabalho com a verificação de hipóteses levantadas; a identificação de valores veiculados no texto (morais, éticos, estéticos, afetivos); o estabelecimento de relações intertextuais ou interdiscursivas entre o texto lido e outros; o posicionamento do leitor diante do que foi apresentado no texto.

    Diante do exposto, por força maior, a interação face a face ficou comprometida, e a tentativa de estabelecer essa relação de troca, de participação do estudante, culminou na elaboração do formulário gamificado: Leitura Colaborativa Plugada. Nela, diferentemente da proposta para o ensino presencial, aluno realiza sozinho pelo smartphone ou PC, todavia, a ideia do contato com o professor e com o autor do texto é preservada - não de maneira física. E além do formulário, o professor pode utilizar outras ferramentas digitais para aproximar os leitores dos textos literários, como por exemplo Mentimeter e até mesmo o Wordwall, com esses recursos digitais a leitura colaborativa ganha novos formatos.


Referência:

BRÄKLING, K. L. A leitura da palavra: aprofundando compreensões para aprimorar as ações. Concepções e prática educativa. São Paulo (SP): SEE de SP/CEFAI; 2012.


Leitura Colaborativa Plugada: O apólogo brasileiro sem véu de alegoria, de Alcântara Machado


Saudações, caros colegas!


Montei mais uma atividade de aventura solo adaptada à leitura colaborativa, desta vez no formulário da Microsoft. O texto utilizado foi o conto "O apólogo brasileiro sem véu de alegoria”, de Alcântara Machado. Quem quiser vivenciar a atividade de leitura, clicando na imagem abaixo:



ou escanear o endereço do formulário por meio de QRCODE.



Link para fazer a cópia do arquivo (clique na imagem abaixo):



Um grande abraço a todos!
Daniela Santos

Aprenda a elaborar uma aula no Sway

 Trago uma proposta de aula de Língua Portuguesa utilizando a ferramenta digital Sway. A dinâmica pode ser direcionada a qualquer componente curricular.

Link para vocês conferirem: 

https://sway.office.com/ua0Q7G5nxIOXBVB9?ref=Link&loc=play

A aula pode ser ampliada por quem achar conveniente fazê-la. 

Inicio o vídeo com a reflexão sobre a importância do planejamento da aula e mostro como realizei a escolha das habilidades a serem desenvolvidas, reforço a importância da articulação das habilidades com a sequência das atividades e a avaliação. 

Integrei [atualização do Sway removeu a integração, porém ainda existe a opção de inserir link] à aula uma avaliação manipulando outra ferramenta da Microsoft, o Forms. Significa dizer que o aluno realiza a avaliação no mesmo ambiente, não é redirecionado a outro lugar. A avaliação contempla a investigação cognitiva e a socioemocional (autoavaliação): metacognição, engajamento... 

É uma formação a partir de um pequeno tutorial em que modelizo a aula passo a passo, a partir de roteiro de atividade.

Vale destacar que ao elaborar sua aula no Sway o professor otimiza seu tempo, pois a estrutura da ferramenta se adapta a diversos tipos de situações, ou seja, é um ótimo recurso para fazer adaptação curricular quando falamos de educação inclusiva. Pode-se hibridizar imagem, texto escrito, som, vídeo a fim de oferecer um leque de oportunidades aos seus alunos.

O material que usei está na  descrição do vídeo:

https://youtu.be/ZRhf0maoR1c


Para fazer a cópia da aula no Sway, clique na imagem abaixo:





Espero que gostem.

Abraços!


Daniela Santos

Leitura Colaborativa Plugada: A mentira, de Luis Fernando Verissimo

Saudações, caros colegas!


Montei uma atividade de aventura solo adaptada à leitura colaborativa no formulário Google. Usei a crônica “A mentira”, de Luis Fernando Verissimo. Quem quiser vivenciá-la, segue o link:




A atividade conta com essa versão digital e com outra que atende o ensino presencial. Na pasta que criei no drive, terão acesso ao planejamento da aula, nele verão que pincelei alguns descritores e habilidades do currículo paulista, podem expandir ou alterar caso haja necessidade.
Àqueles que tiverem interesse em aprender como realizei a aventura solo no formulário Google, deixo como sugestão o tutorial que elaborei. Fiz um vídeo bem curtinho, tentando ser mais objetiva possível. E antes de iniciar o passo a passo, apresentei a proposta da leitura colaborativa na perspectiva da autora Kátia Bräkling e a proposta de gamificação dessa modalidade de leitura, versão plugada. Ademais, todos os materiais da aula estão na descrição do vídeo para avaliarem e adequarem à realidade de vocês.




Para fazer a cópia do arquivo, clique aqui.
Obs.: Salve uma cópia no seu PC, se mexer nesse arquivo antes, todos perdem.


Um grande abraço a todos!


PCNP Daniela Santos

20 de março de 2020

APP Volp

 Volp 

Você sabia que a palavra "prerrequisitoestá registrada no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) dessa forma? Apesar de ser apresentada assim, seu uso admite dupla grafia - prerrequisito/pré-requisito. Veja outros os casos de dupla grafia: proativo/pró-ativo, preeleito/pré-eleito, subumano/sub-humano, abrupto/ab-rupto, benquerer/bem-querer, má-formação (más-formações) ou malformação.

O sistema de busca on-line Volp é uma fonte de pesquisa confiável, com total credibilidade e vasto, possui 381.000 verbetes para você não errar mais a grafia das palavras!



Baixe e confira.

Propostas de atividades a distancia

    Para minimizar o impacto da suspensão das aulas presenciais devido a pandemia do novo coronavírus, diversas instituições de ensino públicas e privadas do país adotaram a prática de ensino a distancia. Pensando nisso, a Secretária da Educação do Estado de São Paulo encaminhou às Diretorias de Ensino documentos com orientações de procedimentos pedagógicos e normativos a fim de amenizar os prejuízos causados pela pandemia. Cabendo às DEs retransmitirem às unidades escolares de sua jurisprudência de modo a dinamizar as tratativas do órgão central e do MEC.
    Os encaminhamentos de incorporação de práticas de ensino a distancia forneceram subsídios aos gestores e aos professores para instruírem os alunos sobre o Covid-19 (coronavírus) e também no sentido de que não houvesse descontinuidade da aprendizagem curricular por esses estudantes. Iniciou-se a possibilidade da oferta do ensino remoto aos alunos da rede, com vistas a contemplar a duração estabelecida pela LDB, sobre o calendário escolarpor meio de atividades virtuais contabilizadas para o cálculo do ano letivo.
    Sob orientação da SEDUC, os professores foram estimulados a utilizar ferramentas digitais para interação com seus alunos como criação de grupos de suas respectivas turmas pelo WhatsApp, uso de Blogs, Sala de Aula em ambiente virtual, Hangouts entre outros. 

Confira a primeira instrução (texto na íntegra):

"Documento orientador - Atividades a distância e de conscientização sobre a prevenção ao coronavírus

Prezado(as) dirigentes de ensino, núcleos pedagógicos, equipes de supervisão, diretores, professores coordenadores e professores,

 Considerando a suspensão das aulas por tempo indeterminado nas escolas da rede estadual de São Paulo, a Coordenadoria Pedagógica apresenta sugestões de atividades de conscientização sobre o coronavírus às escolas, assim como orientações para que os professores proponham atividades a serem realizadas pelos alunos, em casa, enquanto as aulas estiverem suspensas. 
    Aproveitem a semana de 16 a 20 de março, especialmente os momentos de ATPC e ATPL, para elaborar roteiros de estudo dos alunos, de forma que estes possam continuar desenvolvendo atividades pedagógicas, ainda que em casa por tempo indeterminado.
    Salientamos também que, neste momento, é fundamental a sensibilização dos pais e responsáveis para que participem e promovam as atividades junto aos estudantes.

Sugestões de atividades de conscientização 
           
Como forma de incentivar a conscientização dos nossos alunos, e pensando que estes podem ser agentes de socialização de informações relacionadas ao coronavírus, elaboramos algumas sugestões de atividades a seguir:

Mural "Eu posso ajudar"

    O Ministério da Saúde recomenda que aqueles que tenham sintomas leves (febre, tosse, falta de ar etc) fiquem em casa por 14 dias. Algumas pessoas, que fazem parte do grupo de risco, devem evitar a circulação e contato social mesmo sem os sintomas. Trata-se de pessoas com mais de 60 anos, gestantes ou com doenças crônicas, por exemplo. 
    Peça para que os estudantes pensem nos desafios que aqueles que ficarem em casa vão enfrentar. Eles terão com quem conversar ou se sentirão sozinhos? 
   Então, crie um mural dos estudantes em que eles indiquem como poderiam ajudar com essas questões. Eles podem, por exemplo, pensar em telefonar todo dia para seus avós para conversar por um tempo e não deixá-los se sentindo solitários. 

Experiência "O poder do sabão"

    Pegue dois pratos. Em um deles, coloque água e orégano. No outro, água e sabão. Peça para que um estudante coloque o dedo no prato com água e orégano. O dedo dele(a) sairá com alguns grãos. Então, peça para que o aluno mergulhe este mesmo dedo no prato com sabão. O dedo sairá limpo. Por fim, indique para que leve de novo este mesmo dedo para o prato com orégano. O resultado é que o sabão fará todos grãos de orégano se afastarem. 
    Discuta como a experiência mostra a importância de lavar a mão com água e sabão.

Cartazes de conscientização

    Peça para que grupos de estudantes produzam cartazes com dicas de como enfrentar o Covid-19. Em seguida, espalhem as produções pela escola e pelo bairro.

Dicas de leitura e de filmes

    Crie um varal com os estudantes. Peça para cada um pendurar dicas de livros e filmes que gostem. A ideia é que as sugestões possam ser visitadas pelos colegas para os dias em que forem ficar em casa.

 A nossa saudação!

    Para evitar a transmissão dos vírus Covid-19, é recomendável  evitar cumprimentos com beijos, abraços e apertos de mão. Peça que a turma crie novas formas de se saudar que permita sinalizar a animação por encontrar um amigo sem ter que tocá-lo. Vale uma piscada, um sorriso, um "namastê". Peça para os estudantes compartilharem com a turma aquilo que desenvolveram.

Um lembrete a qualquer hora

    Os alunos deverão produzir pequenos cartazes para colarem próximos das pias das suas casas com lembretes criativos da importância de se lavar a mão. As peças ficam ainda mais bacanas se os alunos incluírem dicas de como fazer uma boa lavagem das mãos.

Criação de paródias

    A partir de alguma música conhecida dos alunos, eles podem criar letras a respeito do COVID-19.

Símbolos do emoji

    Os alunos podem criar símbolos que representam os sintomas do vírus, inspirados nos emojis. 

Efeito dominó

    Dinâmica para que os alunos possam compreender o efeito dominó que a gripe tem, no qual um passa para o outro, assim como quando tocamos em uma peça de dominó. 

            Atividades a distância


A partir desta semana, os professores podem se organizar para planejar atividades a serem trabalhadas com seus alunos a distância. Para esta primeira semana, indicamos que as habilidades a serem trabalhadas não sejam novas, mas sejam recuperadas e reforçadas as aprendizagens anteriores que são importantes para o percurso educacional dos estudantes. 

Indicamos que sejam realizadas atividades que possam ser desenvolvidas a distância, tais como:

   1. Projetos interdisciplinares que desenvolvam habilidades dos diferentes componentes curriculares: por exemplo, sobre o coronavírus, em que as habilidades dos diferentes componentes curriculares podem ser mobilizadas para desenvolver trabalhos sobre o vírus e seus impactos sociais. A reportagem deste link apresenta algumas sugestões de possibilidades de como trabalhar com um projeto interdisciplinar sobre o coronavírus. 

   2. Listas de exercícios: para consolidar aprendizagens, como listas com atividades de matemática que desenvolvam intencionalmente determinadas habilidades do componente.

      3.  Leitura de textos, com perguntas a respeito dos textos a serem respondidas, ou outras atividades a serem desenvolvidas a partir deles. Sugere-se que os professores indiquem estratégias de leitura que contribuam para que os alunos compreendam os textos, a partir de seus conhecimentos prévios. Outro importante aspecto a ser considerado na leitura, são as possíveis relações que se pode estabelecer com informações já consolidadas, e deste modo, que os conhecimentos acerca do assunto possam ser ampliados com as novas informações presentes no texto. Nessa perspectiva, a leitura pode, para além da apreciação pessoal, contribuir para uma análise crítica, tendo em vista que a articulação dos conhecimentos já adquiridos de um determinado assunto.

    4. Produção de textos: elaboração de textos de diferentes gêneros, para trabalhar com habilidades de língua portuguesa ou outras específicas de outros componentes curriculares.

  5. Projetos de iniciação científica a partir de uma problemática do cotidiano do aluno.


Para o desenvolvimento dessas atividades em roteiros de estudos, indicamos alguns aspectos importantes a serem observados:


Estabelecer objetivos claramente: explicitar as habilidades a serem trabalhadas no roteiro de estudos. Atividades curtas e focadas, com objetivos de aprendizagem claros, tendem a ser mais eficazes.


Avaliação e feedback: utilizar instrumentos que possam contribuir para que o professor avalie se o aluno aprendeu o que se esperava, tal como indicado nos objetivos dos roteiros de estudos. Caso seja possível, as atividades realizadas podem ser devolvidas digitalmente (por exemplo, por meio de vídeos, listas de exercícios preenchidas ou redações enviadas por e-mail, WhatsApp ou outros meios), ou offline, no retorno das aulas. Será importante que os professores deem devolutivas para os alunos, para que identifiquem os avanços e dificuldades no processo de aprendizagem. Para que sejam efetivas, é importante que as devolutivas sejam específicas (por exemplo, indicando “Você foi bem aqui porque…” em vez de escrever apenas “Correto”), destacar em que o aluno evoluiu com relação ao passado (Percebi que agora você está conseguindo fazer…) e em que especificamente pode melhorar; e incentivar esforços adicionais para que todos os alunos avancem no processo de aprendizagem. No caso de listas de exercícios, por exemplo, os professores podem também disponibilizar vídeos ou documentos com a resolução comentada. 

Duração estimada das atividades: registrar o tempo previsto para o desenvolvimento de cada atividade, para apoiar a organização dos alunos e possivelmente dos pais ou responsáveis.

Motivação em aprender: preferencialmente, propor atividades que despertem o interesse dos estudantes, para que efetivamente realizem as tarefas e com melhor qualidade.

Especialmente no caso dos anos iniciais do ensino fundamental, é essencial desenvolver estratégias de comunicação com os pais e responsáveis para que apoiem e cobrem seus filhos na realização das atividades. 

    Ao planejar quais recursos utilizar para o desenvolvimento das atividades, é essencial priorizar a utilização de recursos que estejam amplamente disponíveis a todos os alunos, tais como cadernos do aluno do São Paulo Faz Escola, Ler e Escrever ou EMAI, livros do PNLD, para garantir efetivas oportunidades de aprendizagem a todos. Além disso, podem ser utilizados outros recursos, tais como livros paradidáticos que os alunos tenham consigo para atividades de leitura. 

    Podem ser utilizados também recursos online, tais como videoaulas (selecionadas ou preparadas pelos próprios professores), plataformas de ensino a distância ou plataformas digitais, tais como o Currículo+ (link). Posteriormente a SEDUC enviará informações adicionais sobre o uso de softwares e aplicativos educativos a serem disponibilizados gratuitamente para uso dos alunos da rede estadual.

     Compartilhamos desde já alguns materiais para apoiar as escolas

“Estratégias e Recursos para o Ensino Online” (link), que apresenta uma série de recursos digitais que podem ser utilizados pelos professores para que se organizem entre si, comuniquem-se mais facilmente com seus alunos ou proponham atividades diversas voltadas a favorecer a aprendizagem.

“Um Guia Rápido de Contingência para escolas” (link), que apresenta ferramentas e estratégias de ensino voltadas a apoiar as escolas no período em que as aulas estiverem suspensas. 

Orientações específicas por segmento ou componente curricular

    Na tabela a seguir, apresentamos sugestões específicas por segmento ou componente curricular. Destacamos que essas orientações visam apoiar os professores com sugestões de atividades a serem desenvolvidas neste momento, mas cada um pode ajustar à sua realidade para que seja dada continuidade ao trabalho que já vinha sido desenvolvido anteriormente com os alunos.

    É importante reforçar que os arquivos trazem pontos de partida, que podem ser adaptados, transformados em um ou mais roteiros de estudos, conforme o(a) professor(a) planejar. Além disso, no momento da idealização, deve-se considerar por que canal a atividade chegará no aluno. Pode ser enviada por redes sociais, e-mail, por exemplo. Além disso, é parte do material os combinados sobre como e quando o aluno realizará a atividade. Oriente os estudantes caso eles devam enviar alguma resposta, por exemplo.

OBS: o primeiro link contém materiais de apoio para os anos iniciais do ensino fundamental. Os links seguintes incluem orientações para os diferentes componentes curriculares para os professores dos anos finais do ensino fundamental ou do ensino médio.

Segmento ou componente curricular e 
Link

Anos iniciais do ensino fundamental

https://drive.google.com/file/d/1SsmilQgjA8Mqoq1IDhzld2Cwlve5XnyP/view?usp=sharing

Língua Portuguesa

https://drive.google.com/file/d/18E_NdVjLWX0uWQzYIPNjlkFb3TSzXlX-/view?usp=sharing

Matemática

https://drive.google.com/file/d/1uSBLOv2pjU-ScKTsCN2v_PpwOWzKhQaJ/view?usp=sharing

Ciências

https://drive.google.com/file/d/1mk-HyrKI0O1GZGRJ8CEgkT-rb7hiHRe0/view?usp=sharing

Biologia

https://drive.google.com/file/d/1c7Pp_AY-YchjsUYMgGkig1f5-PaJH_dI/view?usp=sharing

Física

https://drive.google.com/file/d/1y_WExwz8Z-u8cL_PU5h5dGmef2aak5Hh/view?usp=sharing

Química

https://drive.google.com/file/d/1C6QfS6FRiLidaXowVMkLEUAb5wcd7LwH/view?usp=sharing

História

https://drive.google.com/file/d/1q6J6wOKsKJXNCuZtrr4zqpLN3YXjmbak/view?usp=sharing

Geografia

https://drive.google.com/file/d/1qNVXkK6UklcPI4rR26CvKyrzKK9XoYYs/view?usp=sharing

Sociologia

https://drive.google.com/file/d/1PR-tkpIIg2lR7dLueK3TVRfqRlpMPH5E/view?usp=sharing

Filosofia

https://drive.google.com/file/d/11EnjYKq-MbGXFaMavUbKfaeY5nYAZofH/view?usp=sharing

Língua Estrangeira Moderna - Inglês

https://drive.google.com/file/d/1bq6UeoPPd_wZ6Njy5fGLJTLzE4gU56jo/view?usp=sharing

Arte

https://drive.google.com/file/d/1rTAx1k5WTrOp6CjdxGVKTtGSawbozIPv/view?usp=sharing

Educação Física

https://drive.google.com/file/d/1aO-wYDMVVVMRL7twgncbxzr8jMeR_zeP/view?usp=sharing

Projeto de Vida

https://drive.google.com/file/d/1-IaLvq98SLzVhls0SLxCrH6G0ylGu7gQ/view?usp=sharing

Tecnologia e Inovação

https://drive.google.com/file/d/1URhR9WmdziwEcup9lbXyCAxstT27KR2T/view?usp=sharing

Orientação de Estudos, Práticas Experimentais, Protagonismo Juvenil, Tutoria e Clubes Juvenis

https://drive.google.com/file/d/1qtzHuoaWQC1dEGFKzrcILYv8GjBFgGgQ/view?usp=sharing


            Os arquivos acima foram disponibilizados em formato aberto para que possam ser baixados e adaptados. Também disponibilizamos, neste link, pasta com esses mesmos arquivos em formato PDF.

            

Atendimento Educacional Especializado - AEE


Para os alunos que fazem parte do Atendimento Educacional Especializado em Sala de Recursos, de modo itinerante ou em Classe Regida por Professor Especializado-CRPE, o Centro de Apoio Pedagógico-CAPE orienta que os professores elaborem roteiros de estudos enriquecedores dos conteúdos desenvolvidos até o momento, para consolidação e aprofundamento do que já foi trabalhado.

Caberá à equipe gestora, juntamente com os professores especializados, orientar os pais/responsáveis em relação ao roteiro de estudos e sobre a importância da estimulação do estudante durante o período de suspensão necessária e importante das aulas.

Tais orientações também se estendem às instituições credenciadas com a Pasta, por meio de contrato ou Termo de Colaboração, que atendem a alunos Público Alvo da Educação Especial.

Modalidades Educacionais


Os professores que atuam nas modalidades e atendimentos da Educação de Jovens e Adultos, Educação Escolar Indígena, Educação Escolar Quilombola, Comunidades Tradicionais e Educação no Campo devem seguir as mesmas diretrizes indicadas para todas as escolas da rede. Os roteiros de estudos, no entanto, devem ser adequados às características do público e da modalidade. 

Quanto à Educação Escolar Indígena, a Educação Escolar Quilombola, as Comunidades Tradicionais e a Educação no Campo, devido às suas especificidades, recomenda-se que sejam orientadas atividades (roteiros de estudo) que fortaleçam as práticas já realizadas no primeiro bimestre e pautadas na valorização cultural.

Para a EJA, orienta-se que os docentes proponham atividades contextualizadas e de acordo com a faixa etária do público atendido, realizando adequações didáticas dos conteúdos, competências e habilidades do Currículo e do Material EJA Mundo do Trabalho, conforme necessidade. Importante propor atividades de pesquisas que envolvam também situações problemas e reflexões, de forma a incentivar os discentes a buscarem o conhecimento, revisando os conteúdos já aprendidos.

Já em relação aos Centros de Educação de Jovens e Adultos-CEEJA, que ofertam cursos EJA de presença flexível, é importante orientar que os roteiros de estudos propostos anteriormente, com base no material EJA Mundo do Trabalho, sejam mantidos. Deve ser ofertado ao aluno, no entanto, recursos  para aprofundamento dos conteúdos e habilidades contempladas no roteiro.

No que tange ao encaminhamento dos roteiros de estudo aos(as) alunos(as), sugere-se a utilização de canais de comunicação a distância (por e-mail ou até mesmo via telefone), para que os(as) estudantes, especialmente aqueles(as) que compõem o grupo de risco e/ou são residentes de Comunidades Tradicionais, Quilombos e Aldeias Indígenas, não tenham contato físico com pessoas possivelmente contaminadas. Assim, garante-se o acesso ao roteiro elaborado e comunicação direta para esclarecimento de dúvidas."