25 de maio de 2012

Como surgiram os nomes dos meses?

Janeiro não existia no antigo calendário romano, que começava por março, e tinha apenas 10 meses. Numa Pompílio, no século VII a.C., acrescentou ianuarius para o início do ano e februarius para o fim, que mais tarde passou a segundo. Janeiro vem de Jano, deus dos princípios e dos fins, que era considerado o porteiro do céu, e os romanos o tinham como protetor à entrada de suas residências. Antes de iniciar qualquer empreendimento, os romanos imploraravam a sua proteção. Jano era assim, o deus das portas (em latim, janua), tanto das que abriam quanto das que fechavam.

Fevereiro nos vem de februarius, nome que tem origem na deusa da purificação, Februa. Os romanos, pagãos, preocupavam-se muito com ela, depois das suas constantes e suntuosas orgias.

Março, que era o primeiro mês do ano, vem de Marte, deus da guerra, outra das grandes preocupações dos romanos, grandes guerreiros.

Abril, que nada tem que ver com abrir, é nome de origem etrusca e signofica o segundo; de fato, era o segundo mês do antigo calendário dos etruscos e dos romanos.

Maio era o mês dedicado aos senadores e às pessoas idosas; vem de maiorem.

Junho provém de juniorem, em virtude de Rômulo, o fundador de Roma, dedicar-se esse mês às pessoas jovens.

Julho foi neme dado em homenagem a Caio Júlio César, o imperador de Roma. Como era o quinto mês do ano, chamava-se apenas mensis quinctilis (quinto mês). No ano 45 a. C., o imperador Marco Antônio, ao desejar homenagear o seu amigo Caio Júlio César, mudou o nome.

Agosto nos vem de Augustus, título que recebe o mesmo Caio Júlio César, por ter no sextilis mensis (sexto mê) obtido três importantes vitórias militares. De Augustus passou, no latim vulgar, a agustu e daí ao português agosto.

Setembro, como o próprio radical indica, era o sétimo mês do ano; provém de septembre.

Outubro (de octubre) era o oitavo mês do ano, assim como novembro, do latim novembre, era o nono e dezembro, do latim decembre, era o décimo.

Todos esses nomes latinos tiveram trocada a vogal final, de e para o, por influência dos nomes de outros meses: janeiro, fevereiro, março, etc.

SACCONI, Luiz Antonio. Não erre mais. - 26. ed. reform. e ampl. - São Paulo: Atual, p.134-135.

Gênero textual: adivinha

  O que é adivinha?

Pergunta ou questão enigmática que geralmente exige resposta ou solução engenhosa. A questão-problema proposta, geralmente a guisa de brincadeira, não raro, é formulada em versos metrificados e/ou rimados. A enunciação da ideia, fato, objeto ou ser vem envolta numa alegria, procurando-se dificultar-lhe a descoberta. A interpretação da linguagem metafórica e/ou comparativa pode levar à decifração da adivinha.


COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. 2. ed. rev. ampl. - Belo Horizonte: Autêntica, 2009, p. 30.


Etimologia da palavra alma


do hebraico almi, corruptela de anim, sopro, hálito.

Moisés diz que Deus, depois de ter feito Adão de barro, sopou-lhe nas ventas, infundindo-lhe, assim, uma alma, isto é, o princípio da vida.

VICTORIA, Luiz. Dicionário da origem e da Evolução das palavras.2.ed. - Rio: Editora Científica, 1960, p. 11.

Etimologia da palavra aluno




Originalmente, esse vocábulo significa criança de peito; em seguida, por extensão, o que é nutrido, e finalmente, educado (o que nutre o espírito).


VICTORIA, Luiz. Dicionário da origem e da Evolução das palavras.2.ed. - Rio: Editora Científica, 1960, p. 11.

Etimologia da palavra abelhudo


curioso, metediço, atrevido.


O termo vem de abelha. Este inseto penetra por toda parte, para colher o pólen com que fabrica o mel. Assim o abelhudo intromete-se em tudo, mas essa intromissão, nem sempre produz resultados adocicados.

VICTORIA, Luiz. Dicionário da origem e da Evolução das palavras.2.ed. - Rio: Editora Científica, 1960, p. 07.

Citação: Lar, doce lar.


Lar, doce lar.

Origem: Estas palavras constituem o primeiro verso de uma amável canção que corre mundo. São da lavra do americano John Howard Rayne.



VICTORIA, Luiz. Dicionário da origem e da Evolução das palavras.2.ed. - Rio: Editora Científica, 1960, p. 236.

Citação: O inferno está pavimentado de boas intenções.




Imagem:radiacaodefundo.haaan.com
O inferno está pavimentado de boas intenções.

Origem: Browell atribuiu esta frase a Smamuel Jhonson, mas Walter Scott, no romance "The Bride of Lammermoor", enuncia-a como pertencendo a um teólogo inglês, que ele não cita.





VICTORIA, Luiz. Dicionário da origem e da Evolução das palavras.2.ed. - Rio: Editora Científica, 1960, p. 225.